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Durand, Célio

Histórias Reais

🍬 Tia Dalva e os Doces Puxa-Puxa: Memórias Açucaradas da Serra

Na serra, onde o tempo parecia correr mais devagar e o cheiro de mato se misturava ao aroma da lenha queimando, havia um costume que marcava as férias da pequena Luiza Maria: a produção dos doces puxa-puxa com a querida Tia Dalva.

Tia Dalva era mais que uma tia — era quase uma irmã mais velha, sempre pronta a transformar os dias das crianças em aventuras doces e inesquecíveis. Solteira e morando com os avós maternos de Luiza, o Sr. Quinca e Dona Maria, ela era o coração da casa durante as férias escolares. E, por isso, o ponto alto dessas temporadas era, sem dúvida, o momento de fazer o famoso puxa-puxa.


🔥 O Doce que Unia Gerações — Tia Dalva e os Doces da Serra

O puxa-puxa não era apenas um doce — era um evento. Além disso, reunia toda a família ao redor do fogão a lenha da cozinha matuta, onde o açúcar começava a queimar lentamente, liberando aquele perfume dourado que anunciava a festa.

À medida que a calda borbulhava e, posteriormente, esfriava, formava-se uma massa elástica que precisava ser puxada, esticada, torcida — e, claro, provada. Assim, cada criança ganhava uma função: algumas mexiam sem parar, outras sopravam para ajudar a esfriar, e as mais corajosas se arriscavam a puxar a massa quente com as mãos untadas de manteiga.

Era quase uma dança coletiva, embalada por risos, dedos lambuzados e a voz paciente de Tia Dalva, que ensinava com carinho e firmeza o ponto exato do doce.


🍯 A Tradição do Puxa-Puxa na Serra — Sabores que Lembram Tia Dalva

Enquanto o doce era puxado de um lado para outro, surgiam conversas leves e histórias antigas que enchiam o ar de afeto. Dessa forma, cada fio alongado de puxa-puxa parecia carregar também um fio de memória, ligando passado e presente.

Além disso, a brincadeira exigia trabalho em equipe, e isso fortalecia ainda mais o vínculo entre as crianças e a amada tia.


💛 Uma Doçura que Ficou na Vida — Lembranças de Tia Dalva

Para Luiza Maria, essas lembranças se tornaram verdadeiros tesouros. A generosidade de Tia Dalva, sua paciência e o jeito como transformava açúcar em afeto marcaram sua infância de maneira duradoura.

Sempre, quando sentia o cheiro de açúcar queimando ou ouvia o estalo da lenha, ela imediatamente sorria. Porque sabia que, em algum lugar da memória, Tia Dalva ainda está ali — com as mãos doces e o coração aberto, puxando fios de carinho que jamais se rompem.

Por fim, “Tia Dalva e os Doces da Serra” permanece como um símbolo permanente de amor, tradição e acolhimento.

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